sábado, 14 de janeiro de 2017


Uma crónica do médico Ricardo Jorge sobre a «Capa e batina» (1934)

Ricardo de Almeida Jorge (1858-1939) era diplomado pela Escola Médico-Cirurgica do Porto (1879).
Os alunos deste tipo de estabelecimentos de ensino não usavam uniforme, ao contrário dos estudantes das grandes escolas politécnicas francesas que tinham farda de gala de inspiração militar.
Replicando a opinião comungada por vultos da sua geração, caso de José Leite de Vasconcelos, Ricardo Jorge não vê sentido na continuidade do uso da capa e batina após a revolução republicana de 1910 ou mesmo da sua generalização facultativa aos estabelecimentos de ensino médio e superior portugueses.

Fonte: Diário de Notícias, 24.12.1934
Enviado por J. Baeta

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