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terça-feira, 4 de junho de 2013

Trajes e insígnias de mestres de guildas de artes e ofícios franceses

Insígnias de sapateiro

Padeiro em traje de gala (casaca e cartola) com insígnias: bastão, banda e molho de fitas. Pode perguntar-se até que ponto será fortuita a semelhança entre as insígnias documentadas na gravura e os distintivos e insígnias adotadas pelos estudantes da Universidade de Coimbra (grelo, cartola e bengala).

Insígnias de mestre pedreiro (tailleur de pierre): bastão ornamentado e cartolão com fitas azuis e brancas. Gravura(s) publicada(s) em 1862
Fonte: Jean-Michel Mathonière - Les compagnons boulangers du Devoir, http://www.paperblog.fr/4713813/les-compagnons-cordoniers-bottiers-du-devoir/; http://compagnons.info.blog/blogs/blog1.php

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Traje de luto de mestre de guilda, França, inícios do século XIX: casaca de rigor, bicórnio à francesa ornamentado com fitas e borlas azuis, cana revestida de fitas e molho peitoral de fitas em azul e branco.
As guildas de trabalhadores manuais de madeiras, ferros artísticos, estuques e cantarias lavradas tiveram grande expressão visual na França dos séculos XVIII e XIX. Entre finais do século XIX e os inícios do século XX o movimento experimentou o seu último ciclo de afirmação, com as artes manuais a tentarem encontrar um nicho de clientela endinheirada capaz de contrariar os favores tributados à arquitetura do ferro, do vidro e do tijolo.
Reconhecendo a importância deste património expressivo, a França tem acarinhado algumas estruturas museológicas (Tours, Romanèche, Toulouse) e em 2010 a Unesco inscreveu as confrarias de companheiros na sua lista PCI.