segunda-feira, 3 de junho de 2013

Traje de luto de mestre de guilda, França, inícios do século XIX: casaca de rigor, bicórnio à francesa ornamentado com fitas e borlas azuis, cana revestida de fitas e molho peitoral de fitas em azul e branco.
As guildas de trabalhadores manuais de madeiras, ferros artísticos, estuques e cantarias lavradas tiveram grande expressão visual na França dos séculos XVIII e XIX. Entre finais do século XIX e os inícios do século XX o movimento experimentou o seu último ciclo de afirmação, com as artes manuais a tentarem encontrar um nicho de clientela endinheirada capaz de contrariar os favores tributados à arquitetura do ferro, do vidro e do tijolo.
Reconhecendo a importância deste património expressivo, a França tem acarinhado algumas estruturas museológicas (Tours, Romanèche, Toulouse) e em 2010 a Unesco inscreveu as confrarias de companheiros na sua lista PCI.

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