quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Uma boa exemplificação das diferenças morfológicas de base entre a sotaina e a batina romana: irmãos passionistas, fotografia da primeira metade do século XX. A figura central enverga a batina romana com carcela vertical dianteira, saio traseiro de três machos, mangas afuniladas e romeira amovível. No fundo é o mesmo modelo da chamarra branca do pontífice romano (que nos rigor dos rigores não é uma chamarra por ser veste de corpo único e não hábito talar de dois vestidos sobrepostos). Seja como for, a batina romana não é antiga, pois desenvolveu-se entre a segunda metade do século XVIII e a primeira metade do século XIX e só se impôs verdadeiramente como hábito representativo do espírito normalizador do Concílio Vaticano I. Ladeantes, dois passionistas com o meio mantéu de lã preta (feitio idêntico ao do mantéu quinhentista generalizado pelos jesuítas), e sotaina (em forma túnica, de vestir pela cabeça, com pequena carcela talhada ligeiramente na banda esquerda do peito, costas lisas, corte trapezoidal ou cónico).

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