domingo, 6 de janeiro de 2013

Assinatura da concordata entre a Santa Sé e o governo de França representado pelo 1.º Consul Napoleão Bonaparte, 1801. Gravura de Gérard, acervo do Musée de Versailles.
Figuração do hábito curto/hábito de abade, abatina, hábito privado, hábito de viagem, "redingote", capa e batina: calções, meias altas de seda, sapatos pretos de couro ornados de fivela, sobrecasaca fechada na frente (ainda sem colarinho), meia capa de seda com cabeção (ferraioletto) e tricórnio de feltro. Este mesmo traje, que foi usado no Colégio dos Nobres (Portugal) viria a vingar após 1834 entre os estudantes e docentes da Universidade de Coimbra (ali com a capa embainhada pelos calcanhares) e entre os estudantes da maior parte dos liceus portugueses.
É, com pequenas variantes, o mesmo traje que se pode avistar no vulto do bispo de Viseu, D. António Alves Martins (caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro e estátua de bronze ereta em Viseu), estando ali o tricórnio substituído pelo capello romano ou saturno e a sobrecasa desabotoada como a traziam nesse tempo os eclesiásticos anglicanos.

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