Virtual Memories

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Trasladação dos imperadores do Brasil (1921)

Família imperial (1): momentos da cerimónia de trasladação antes do embarque, em Lisboa.

Família imperial (2): Cortejo formado nas ruas de Lisboa, entre o panteão e o Arsenal, no dia do embarque dos sarcófafos do imperador D. Pedro II e da imperatriz D. Teresa Cristina. Os sarcófagos ficaram longos anos em Portugal. A imperatriz falecera na cidade do Porto em 28.12.1889, pouco após a proclamação da República. D. Pedro II falecera em Paris a 5.12.1891. Os féretros foram transportados de barco, desembarcados no Rio de Janeiro e posteriormente sepultados na catedral de Petrópolis.
Fonte: Ilustração Portuguesa n.º 776, de 1.1.1921

Em contagem decrescente para o lançamento do livro de Astrogildo Franco

Fruto de atualizações, voltamos a publicar a capa do livro de Astrogildo Lima Franco sobre Protocolo e a questão da precedência dos Ministros do Tribunal de Contas da União, cuja impressão a editora ultima para a cerimónia de lançamento agendada para o próximo dia 23 de outubro em Brasília.
A obra, a um tempo estudo crítico/ensaio e manual, conta com um prefácio do Presidente do TCU, Ministro Benjamin Zynler, uma nota de apresentação da incansável investigadora Prof. Maria Lúcia Bettega, que já prestou preciosa colaboração a este blogue em postagens de 2.3.2010 (cerimonial na Universidade de Caxias do Sul) e 25.2.2012 (manuais sobre cerimonial universiário na UCS), e um posfácio da prestigiada formadora e estudiosa Gilda Fleury Meirelles.
Com tão auspiciosos padrinhos/madrinhas, a obra promete futuro(s) a cerimonialistas, usuários e formadores desta arte.

Funeral de António Granjo (1921)

Trechos do velório e do cortejo do antigo estudante de Coimbra, militante republicano e político António Granjo. Presença de estudantes de capa e batina que, com as capas enroladas (enchouriçadas) formam malha precedendo o féretro. Modo de desfilar muito comum nos bandos precatórios (peditórios filantrópicos) e nas arruadas das tunas. Também se usava com o mesmo enchouriçado a tiracolo quando os estudantes iam dançar às fogueiras do São João, não porque fosse moda mas para libertar as mãos e assim saltar à fogueira, dançar, bater palmas, agarrar o par e até tocar instrumentos de corda no ir e voltar da roda.
Não estou com a isto a dizer que o traje académico de capa e abatina seja traje popular. O que estou a dizer é que por vezes era usado pelos próprios estudantes em funções não estritamente académicas, como também acontecia quando os seminaristas jogavam à bola com batina e barrete.
Fonte: Ilustração Portuguesa n.º 819, de 29.10.1921

domingo, 7 de outubro de 2012

Uma jubilação (1892)

«Resultados de uma jubilação" realizada pelo presidente do Conselho de Ministros José Dias Ferreira aos lentes da Universidade de Coimbra. Caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro.
Fonte: O António Maria n.º 344, de 11.4.1892