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sábado, 9 de junho de 2012

Imagens da Procissão dos Terceiros/Ovar (2011)

Registo fílmico guiado das imagens que integram a Procissão dos Terceiros em Ovar
Boa visualização da imagem de São Ivo Doutor, patrono dos jurisconsultos, vestindo batina preta talar e capa. Exibe aos pés uma borla doutoral com mistura de cores de Teologia (branco) e Direito Canónico (verde) em passamanaria de seda. A pega está danificada. Parece ser trabalho artesanal do século XVIII. Segue no essencial o modelo de barrete doutoral da Universidade de Coimbra.

Outras imagens conhecidas de São Ivo com insígnias doutorais:

-imagem existente na igreja do Carmo, Coimbra, com borla e capelo da Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, trabalho de finais do século XVIII/inícios do século XIX, cujas fotografias foram anteriormente editadas neste blogue;
-imagem de São Ivo, igreja de São Francisco, Porto, com borla branca e verde, semelhante à da imagem de Ovar;
-imagem de São Ivo, Vila do Conde, também com borla doutoral de passamanaria aos pés;
-imagem de São Ivo, existente em São Vicente da Beira, Castelo Branco, com capelo doutoral de Cânones, cujo modelo é inspirado no capelo dos doutores da Universidade de Coimbra (dupla murça, capuz, alamares e rosáceas).

Registo da Procissão de Cinzas em Vila do Conde (2012)

Procissão de 4.ª feira de Cinzas em Vila do Conde, 26.2.2012, primeira parte do cortejo
Chama-se a atenção para a etiqueta observada pelos participantes no uso das capas e opas, obviamente colocadas nos ombros. A regra é sempre a mesma, sejam capas de irmandades ou capas académicas.

Registo fílmico da Procissão de 4.ª feira de Cinzas realizada pela Ordem Terceira em Vila do Conde, 26.2.2012
Segunda parte da procissão, com possibilidade de visualização do andor de "São Ivo Doutor". O santo patrono dos juristas enverga toga preta e exibe aos pés uma borla doutoral inspirada no barrete dos doutores da Universidade de Coimbra. Não consigo determinar a cor. Admito que siga o andor do homólogo portuense em branco e verde (Teologia e Cânones).
O filme pode ajudar documentar uma boa aula de cerimonial religioso católico e da etiqueta praticada pelas irmandades e confrarias:

a) na organização da precedência entre andores, autoridades religiosas e autoridades civis;
b) no uso rigoroso da indumentária da irmandade e da guarda de honra de cada andor;
c) na exibição de insígnias atualmente caídas em desuso, difíceis de encontrar ou mesmo de perceber como a vara alta e a vara curta que também se usavam no governo dos atos realizados nos tribunais portugueses [confesso o bom susto cardíaco que tive ao ver o garboso uso da vara dos ministros dos andores].

Os andores da Procissão da Cinza do Porto (1897)

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2: ao fundo da página, São Ivo com a borla doutoral de Teologia e Cânones. A fotografia não permite concluir se o barrete é redondo ou quadrado.

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4: Os 12 andores com figuras em tamanho natural que a Ordem Terceira de S. Francisco do Porto fazia sair da igreja de S. Francisco na Procissão de 4.ª feira de Cinzas. Eram considerados dos mais belos e ricos de Portugal, tendo sido replicados noutras localidades como Vila do Conde. A Procissão da Cinza atraía multidões que se apinhavam junto da igreja e ao longo das ruas do giro. Nem todos se deixavam deslumbrar com os andores da Ordem Terceira. Camilo Castelo Branco escreveu páginas muito críticas sobre estes andores e sugeriu que o dinheiro neles gasto fosse redistribuído aos mais necessitados. Do conjunto, verdadeiramente notável em termos de património artístico e vestimentário, e dado o seu interesse para o blogue, destaco o São Ivo Doutor. Veste batina e ostenta aos pés uma borla doutoral que segue de perto o modelo barroco conimbricense. A reportagem diz que é branca (Teologia) e verde (Direito Canónico). Nas procissões realizadas pelas Ordens Terceiras de Vila do Conde e de Ovar as imagens de São Ivo também apresentam borla doutoral aos pés, inspirada no modelo da Universidade de Coimbra.
Fonte: reportagem na revista Branco e Negro n.º 54, de 11.4.1897

Para ler:
BARBOSA, Conceição Linda de; BARBOSA, Kleumanery de Melo - A imaginária sacra pernambucana do século XIX. História e técnica da obra de Manuel da Silva Amorim, 2010. Disponível em http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpcr/kleumanery_de_melo_barboza.pdf.
FLEXOR, Maria Helena Ochi - Imagens de roca e de vestir na Bahia, revista OHUN, n.º 2, outubro de 2005, pp. 165-184. Disponível em http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Maria_Helena.pdf.
OLIVEIRA, Selma Soares de - As seculares imagens de roca. In Sitientibus, n.º 40, jan/jun 2009, pp. 203-215. Disponível em http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/40/12_as_seculares_imagens_da_roca.pdf.
RABELO, Mancy Regina Mathias - Santos de vestir na Procissão das Cinzas do Rio de Janeiro. Fisionomias da fé, 2009. Disponível em http://www.dezenovinte.net/obras/imagens_nancy.htm.

A Rainha Santa "Nova" (1896)

Rainha Santa (1)

Rainha Santa (2): imagem processional da Rainha Santa, uma mediática criação do escultor António Teixeira Lopes que contou com o mecenato da rainha D. Amélia. Veio substituir a antiga imagem de vestir que a confraria ainda hoje guarda no mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Para distinguir a imagem esculpida por Teixeira Lopes da antiga, os devotos passaram a chamar-lhe "Rainha Santa Nova". Os festejos inaugurais, amplamente relatados na imprensa, fizeram memória.
Fonte: Branco e Negro n.º 16, de 16.7.1896

Rainha Santa (3): retrato do artista Albino Barbosa que executou o trabalho de pintura da imagem da Rainha Santa Nova que a confraria expôs à veneração pública nos festejos de 1896
Fonte: Branco e Negro n.º 17, de 26.7.1896

Curso do 5.º ano jurídico de 1895-1896

Curso jurídico (1)

Curso jurídico (2): pórtico da capela da Universidade, ainda sem os ladeantes archeiros

Curso Jurídico (3): curso do 5.º ano jurídico de 1895-1896, Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
Fotografia do curso no pórtico da capela da Universidade e relação dos estudantes mais distintos.
A "tradição" académica das cartas fotográficas de curso generalizou-se na década de 1860 no Ocidente. Não se pode dizer que tenha tido a sua origem na Universidade de Coimbra ou nalguma universidade. O mesmo tipo de carta, na verdade um gigantesco cartão litografado exibindo fotografias dos professores e estudantes em cercaduras ovais, aparece sensivelmente na mesma altura nas universidades espanholas (orla de curso), em Coimbra e nas faculdades brasileiras de Direito e de Medicina. Produções semelhantes são comercializadas na década de 1860 a propósito das famílias reais europeias, dos parlamentares do Canadá e de instituições não diretamente relacionadas com a cultura académica. Na década de 1870 a carta fotográfica cede lugar à moda do álbum fotográfico de curso. Na década de 1890 coexistem o ábum fotográfico de curso (retratos individuais) e a fotografia de curso (foto de conjunto). Na primeira década do século XX a fotografia de curso sofre a concorrência da caricatura. Nas universidades de Espanha e do Brasil a carta de curso/orla de curso manteve-se em pleno uso século XX fora.
Fonte: revista Branco e Negro n.º 14, de 5.7.1896

Tuna Académica de Lisboa (1896)

Foto promocional da Tuna Académica de Lisboa fundada na década de 1890 pelo estudante da Escola Médico-Cirúrgica Ilídio Amado. À semelhança da imagem em expansão nas tunas ativas nas universidade de Espanha, Coimbra e América Latina, a TAL adota estandarte, fitas multicolores presas nos braços dos cordofones e laço de ombros [que seja do nosso conhecimento, esta insígnia apenas substiste na Tuna do Liceu de Évora]. O traje exibido é a capa e batina dos estudantes de Coimbra, que no caso específico dos estabelecimentos de ensino de Lisboa não tinha chegado a conquistar número expressivo de aderentes.
Fonte: revista Branco e Negro n.º 7, de 17.5.1896

Camponeses dos arrabaldes de Coimbra com carro de bois e carregos
Fonte: revista Branco e Negro n.º 7, de 17.5.1896

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cultura académica: património da Universidade de Montpellier

UM (1): O Presidente da República Francesa Sadi Carnot recebe uma deputação de estudantes universitários escoceses, festejos do VI Centenário da Univ. de Montpellier, 1890. Em presença estudantes de universidades da Alemanha e da Suiça com os seus trajes, bandeiras e barretes, e ainda lentes de diversas universidades da Europa e dos EUA. Bem visível um lente da Universidade de Coimbra revestido com hábito talar e borla e capelo da Faculdade de Direito.
Fresco na reitoria da Univ. de Montpellier

UM (2): cortejo de abertura dos festejos do VI Centenário da fundação da Univ. de Montpellier, Montpellier, 1890

Docentes com toge, toque e maças com os símbolos dos saberes académicos.

UM (3): direção da associação de estudantes da Univ. de Montpellier com faluche e estandarte

Grupo de dirigentes associativos que participou no VI Centenário da UMont. em 1890. Quadro a óleo assinado por Ernest Michel, 1892, acervo da UMont. Gorra de pano de veludo preto conforme o modelo trazido de Bolonha pelos académicos franceses, ornamentada com fitas de cetim vermelho, indicativo de que eram alunos da Faculdade de Direito.
Fonte: http://insitu.revues.org/940

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Elegância e distinção em Correia da Cunha (1917-1977)

Uma fotografia do Padre José Correia da Cunha (1917-1977) originalmente divulgada no Blogue «Padre José Correia da Cunha», http://padrecorreiadacunha.blogspot.pt/

Veste com extrema elegância, mas o que traz vestido?

I - peças de indumentária esclesiásticas visíveis: volta branca de abrir e fechar na parte posterior do pescoço, encaixada no cabeção preto (frise-se que o cabeção não era à época nem um colete, nem tampouco uma camisa preta, como agora se vê e se vende nos catálogos do pronto-a-vestir);

II - peças de indumentária civil: chapéu preto de feltro, relativamente ao qual tenho dúvidas se é um borsalino ou se é um "Homburg" (o "Humburg, que também aparece em fotos do Cardeal Cerejeira, tinha a aba revirada e debruada); luvas brancas de tecido; capote dito Alentejano com gola de pelaria (consabidamente um abafo militar vulgarizado na Europa na época das deambulações dos exércitos napoleónicos, e como tal bem posterior ao capote europeu, também conhecido por tabarro e capa espanhola, integrante do enxoval eclesiástico como abafo invernal).

Alguns trajes talares em fotos do acervo do Padre Correia da Cunha

Espólio do Padre Correia da Cunha (1): o Cardeal D. Manuel Gonçalves Cerejeira em hábito coral e capello romano conversa com um grupo de professores da Universidade de Lisboa (S. Vicente de Fora?). Dois deles com hábito talar e borla e capelo da tradição conimbricense, em princípio membros do corpo docente da Faculdade de Direito da UL. Os restantes com toga preta talar herdada da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, fita de seda com medalha pendente e barrete. Possivelmente professores da Faculdade de Medicina da UL.

Espólio do Padre Correia da Cunha (2): o Cardeal D. Manuel Gonçalves Cerejeira, ligeiramente de costas, à conversa com diversos professores da Universidade de Lisboa no adro de S. Vicente de Fora (?). Fotografia de finais da década de 1950, inícios dos anos 60? Professores com togas, colares com medalha pendente e barretes professorais na mão.

Espólio do Padre Correia da Cunha (3): cerimónia não identificada (inauguração de? benção de bacalhoeiros?).
O cardeal patriarca de Lisboa D. Manuel Gonçalves Cerejeira caminha seguido por dois cónegos capitulares, vendo-se mais ao fundo um caudatário. Um pouco mais à frente vemos um dignitário vestindo mantellone. O cardeal Cerejeira veste capa magna com murça de arminhos, segurando-lhe a fralda um pajem caudatário (era com este hábito que os cardeais romanos prestavam juramento de fidelidade aos novos papas romanos e eram coroados com o galero. Numa fotobiografia de Cerejeira editada recentemente vê-se claramente o galero, que a autora da fotobiografia não identifica, chapeirão dos cardeais romanos que é frequentemente confundido com o capello romano. O capello romano é uma chapeleta de feltro ou castorina com glandes, e não com borlas, que o cardeal Cerejeira exibe na presente fotografia).
De grande interesse nesta fotografia são os capelos róseos dos dois cónegos capitulares da Sé de Lisboa, bem descidos na frente, com a sua carcela de botõezinhos bordados a fio de seda, os seus alamares e rosáceas e o seu longo capuz dorsal. É exatamente o mesmo modelo que me foi mostrado pelo Cónego Isaías da Rosa Pereira em julho de 1990 na casa do patriarcado que habitava à rua Renato Baptista. Que destino terá levado o enxoval do Cónego Isaías, a murça de arminhos, o capelo de cónego, o capelo verde de doutor em Cânones pela Universidade Pontifícia de Salamanca?
Fonte: agradeço a JoãoPaulo Dias e ao blogue Padre José Correia da Cunha, http://padrecorreiadacunha.blogspot.pt/, a autorização para editar as fotografias aqui divulgadas.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Retrato do cardeal Giovanni Salviatti (1490-1553), óleo sobre tela realizado por Pier Francesco Foschi (1502-1567). Acervo do Pushkin Museum (Rússia).
O que veste?

-barrete quadrangular de tecido preto encorpado, admitindo-se que possa ser de pano de seda talhado em quatro partes unidas por costuras e reforçadas por entretela e forro. É seguramente um modelo intermédio, situado entre o barrete dos doutores e humanistas do Renascimento e o barrete quadrangular armado em cartão forrado que para os finais do século XVI começa a ostentar cristas sobre a copa e pompom;
-toga preta talar, com meias mangas de entretalhos verticais, sem bandas nem cabeção (tivera estes elementos e seria uma garnacha), sobreposta a sotaina longa de mangas estreitas, a afunilar na direção dos punhos (como era próprio da maior parte das sotainas e batinas, modo de talhar e coser que se manteve em uso até bem dobrado o meio do século XIX).

Donde o concluir-se que no século XVI não havia na Europa uma distinção clara era vestes talares eclesiásticas e vestes talares judiciárias. Coexistiam diversos modelos e os clérigos, humanistas e universitários ora vestiam uns ora vestiam outros. Idêntica conclusão autoriza a releitura das constituições sinodais quinhentistas. Identificam-se as cores proibidas mas os prelados diocesanos nunca dizem qual seja o modelo de trajo em uso. Evidentemente que os trajes em uso eram os trajes que comummente os alfaiates confecionavam para os clérigos, humanistas e universitários e jurisconsultos numa determinada época. Só a partir do século XIX, por direta influência da uniformologia militar e dos procedimentos de monitorização dos regulamentos das instituições de internamento, é que os trajes profissionais começam a ser detalhadamente descritos (feitio, dimensões, n.º de botões e de bolsos, etc.).

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Traje dos estudantes da Escola Agrícola de Coimbra (1897)

Fotografia do estudante do 1.º ano da Escola Agrícola de Coimbra, Manuel Pereira Gonçalves, que no verão de 1897 ajudou a salvar crianças num incêndio ocorrido em São Martinho do Bispo.
Veste o traje de trabalho da Escola Agrícola, equivalente à farda n.º 2:

-botas de couro castanho, de cano alto, próximas das botas alentejanas;
-calças compridas de cotim;
-"blusa" de cotim, ou camiseiro tipo farmer, sobre a qual se vestia uma jaqueta ou jaleco à lavrador;
-chapéu de feltro (a cobertura de cabeça mais usada com este traje era o boné de pano).

Para além da indumentária descrita, o "enxoval" dos estudantes da Escola Agrícola incluía um traje de gala à lavrador abastado, com chapeirão de abas e capote.

Fonte: Branco e Negro n.º 72, de 15.8.1897

domingo, 3 de junho de 2012

Entrada e posse de D. António Mendes Bello (1907)

AMB (1) retrato do novo patriarca de Lisboa, D. António Mendes Bello com hábito coral de verão

AMB (2)

AMB (3)

AMB (4): os membros do governo transportam as varas do pálio em que foi conduzido à Sé de Lisboa o novo patriarca D. António Mendes Bello (1842-1929). A cerimónia de entrada e posse foi realizada no dia 5.3.1908, com a antiga pompa e circunstância prescritas para este tipo de atos. A foto-reportagem detalha o evento e a estrutura dos cortejos realizados entre S. Vicente de Fora/Igreja da Madalena/Igreja da Madalena/Sé catedral.
Fonte: O Occidente n.º 1051, de 10.3.1908

Funerais de Hintze Ribeiro (1907)

HR (1)

HR (2): funerais do conselheiro e estadista Hintze Ribeiro
Falecido em Lisboa a 1.8.1907, o funeral de Hintze Ribeiro contou com a presença do ministério em exercício e o cortejo fúnebre foi escoltado pelo corpo de archeiros da casa real.
Fonte: O Occidente n.º 1030, de 10.8.1907

Parede dos estudantes de Coimbra (1907)

Apontamentos fotográficos da parede dos estudantes da Universidade e do Lyceu de Coimbra em 1907
Fazer parede, no sentido de obstáculo, muralha, resistência, era a expressão tradicionalmente usada na gíria académica conimbricense para identificar aquilo a que no século XX se passaria a designar por greve. Em 1907 os estudantes da Universidade de Coimbra desencadearam uma das mais importantes greves estudantis do século XX, que rapidamente alastrou ao liceu local e aos estabalecimentos de ensino de Lisboa e do Porto.
Na foto superior, estudante no pátio das escolas.
Na foto do centro, grevistas junto à Porta Férrea, vendo-se ao fundo o portão de acesso à alameda Camões e casas da rua do Norte, ali avultando a que foi sede provisória da AAC ao tempo do Clube Académico Irmãos Unidos.
Em baixo, bichos do Lyceu junto ao arco do aqueduto vigiados pela cavalaria.
Fonte: O Occidente n.º 1019, de 20.4.1907