Virtual Memories
sábado, 28 de janeiro de 2012
Garrett (3). Retratos dos membros da Sociedade Literária Almeida Garrett. O cortejo fúnebre em marcha. Uma tuna de estudantes de Lisboa com o respetivo estandarte. Viria a perder-se este modo de desfilar dos estudantes, em duas colunas paralelas, preenchido o meio da rua com as capas enroladas. Forma de representação medieval, enraizada no arquétipo da ligação entre os estudantes e a Sabedoria/Mãe dos estudos através do cordão umbilical.
Garrett (4). Apontamentos do cortejo fúnebre. Sotas e estribeiros da casa real, com libré à portuguesa, ladeiam o carro funerário. Deputações de diversos estabelecimentos de ensino, entre eles um lente da Universidade de Coimbra (hábito talar e insígnias, cabeça coberta) e um lente da Médico-Cirúrgica (toga talar, cabeça coberta), confirmando estilos que se viriam a esquecer ou a dar erradamente por inexistentes.
Garrett (5). Cerimónias públicas de trasladação dos restos mortais do poeta, romancista, político e combatente liberal João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett, Lisboa, 3.5.1903. Fotografias do cortejo fúnebre e programa oficial sancionado por Hintze Ribeiro.
Fonte: O Occidente n.º 877, de 10.5.1903
Fonte: O Occidente n.º 877, de 10.5.1903
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Obras de beneficiação no Parlamento (3). Graças às benfeitorias levadas a cabo entre 1901-1903, adquirem peculiar importância no cerimonial de Estado o peristilo (receção de altos dignitários, saudações, aclamações régias na varanda), passos perdidos (cortejos intramuros) e casa das sessões dos deputados (abertura anual do parlamento, juramento constitucional de reis e princípes herdeiros). No período republicano serão colocadas as telas de Columbano e as esculturas que bordejam o hemiciclo. O facies definitivo chegará com o Estado Novo.
Fonte: O Occidente n.º 868, de 10.2.1903
Fonte: O Occidente n.º 868, de 10.2.1903
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Programa de inauguração do caminho de ferro (1856)
Aspeto do pavilhão de honra que se armou na Vala do Carregado para a cerimónia de inauguração do troço de caminho de ferro entre Lisboa/Alenquer (1856), onde foi servido um lanche aos convidados. Como se pode ver, em nada se assemelha à gare fantasma ali existente, projeto da autoria do arquiteto José Cotinelli Telmo que patenteia um modus faciendi que se repete na estação fluvial do Barreiro (Lisboa)
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Parlamento (3): aspeto da casa das sessões dos deputados do parlamento português após as grandes obras de beneficiação assinadas pelo arquiteto Ventura Terra. A estátua de vulto do rei D. Carlos era em gesso. A nova tribuna da presidência, em madeira de carvalho, tinha módulos amovíveis que eram convenientemente deslocados para a cerimónia solene de abertura das cortes que mandava a constituição fosse feita anualmente no mês de janeiro.
Fonte: O Occidente n.º 867, de 30.1.1903
Fonte: O Occidente n.º 867, de 30.1.1903