quinta-feira, 5 de julho de 2012

ULHT (7): barretes professorais
  • A) barrete redondo, adotado pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, cartonado e forrado de preto, com galão azul régio e copa ornada de quatro cristas e borla azul de tipo pompom. Modelo conforme a tradição implantada na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa (1856-1911), depois seguido na Universidade de Lisboa (1911 e ss.) e na Universidade Nova de Lisboa (1973-2000). A tradição académica ocidental admite as duas formas mais comuns, a redonda e a quadrangular. Estas foram indiferentemente usadas nas universidades ibéricas e nas da América Latina até meados do século XIX. Em Coimbra, a partir da reforma dos estudos implementada pelo marquês de Pombal em 1772 verificou-se um claro predomínio do barrete redondo. Em Espanha, o barrete académico de quatro cantos/picos só foi oficialmente substituído por legislação de 1850, que impôs [lentamente] às universidades públicas o barrete dos juizes e advogados com as suas típicas 8 faces (doutores) e 6 faces (bachareis e licenciados). Porém, os docentes graduados em Teologia em Cânones, sendo clérigos, podem continuar a optar pelo barrete de quatro cantos ornado de borla simples ou laureada. Nas universidades católicas, nomeadamente nas faculdades de Teologia e de Direito Canónico, a etiqueta dispõe que os barretes dos detentores do grau de doutor mais correctos são os forrados de preto, armados com quatro cristas ou cornos (e não três, como é típico do barrete eclesiástico simples), ficando no centro uma borla de seda na cor da especialidade científica. Há universidades católicas que avivam o barrete doutoral preto com uma orla de seda na cor da especialidade científica, o que também está certo. O que a clássica rubrica eclesiástica não admite é a imposição de insígnias, a arguição de teses académicas (seja de que grau for) e as orações em louvor das ciências sem o barrete posto na cabeça. Como se sabe, há mil e uma maneiras de fazer vista grossa a estas velhas disposições, sobretudo se elas não forem conhecidas.
  • B) gorra doutoral do ISCTE/Instituto Universitário de Lisboa. Armada sobre tambor cilíndrico revestido de galão verde (verde e branco, cor institucional de Gestão) com quatro gomos pretos formando calote simples sem botão nem borla.

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