O cais velho de Ponta Delgada com as suas arcadas, portas da cidade e torreão da matriz. No período do Estado Novo a zona ribeirinha seria profundamente transformada, replicando a uma escala regional o Terreiro do Paço (praça Gonçalo Velho) e soluções estéticas comprometidas com as práticas arquitetónicas dos regimes fascistas. Nesse aspeto, a marginal Infante D. Henrique ficaria como um documento pétreo, posicionado entre o ecletismo revivalista e um certo delírio monumentalista (veja-se a colunata da Alfândega). Num futuro roteiro português da arquitetura do Estado Novo (rota da arquitetura do Estado Novo), haverá que juntar a marginal de Ponta Delgada às cidades universitárias de Coimbra e Lisboa e ao centro histórico da Covilhã (e alguma coisa da marginal do Funchal), criando visitas multimédia em rede.
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