sábado, 10 de dezembro de 2011

Retrato do arcebispo resignatário de Braga D. João Crisóstomo de Amorim Pessoa, falecido em 25.12.1888, revestido com samarra ou zimarra romana, solidéu e cordão. A retratístico eclesiástica portuguesa oitocentista prova que as vestes talares conforme a moda romana rapidamente foram adoptadas pelos prelados e altas esferas do clero secular luso.
Bem o sabemos, nas décadas de 1850-1860 a zimarra ainda era considerada em Roma o "hábito privativo" ou "hábito particular" dos pontífices, tendo sido alvo de apropriação pelos bispos, arcebispos e cardeais que consideravam a batina ordinária menos magnificente e não estavam interessados em usar a sotaina (logo essa, que nem sequer metia machos nem pregas nas costas, nem tinha carcela vistosa).
Fonte: O Occidente n.º 362, de 11.1.1889

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