Proclamação da República no Brasil, Rio de Janeiro, 15.11.1889
A implantação dos regimes republicanos abriu as portas a um novo paradigma cerimonialístico pautado pelos valores da simplicidade e do despojamento, com rigorosa separação entre cerimónias públicas e actos monárquicos e religiosos. Banidos o fausto, a pompa e a festa na via pública, os actos promovidos pelo estado decorrem na sua esmagadora maioria dentro de portas. A festa e as tolerâncias de ponto passam a ser olhadas com desconfiança e condenadas em nome do trabalho e da poupança. Novos símbolos nacionais são inventados e adoptados, em ruptura com o passado, e com eles surgem novos eventos protocolares.
Fonte: O Occidente n.º 429, de 21.11.1890
A implantação dos regimes republicanos abriu as portas a um novo paradigma cerimonialístico pautado pelos valores da simplicidade e do despojamento, com rigorosa separação entre cerimónias públicas e actos monárquicos e religiosos. Banidos o fausto, a pompa e a festa na via pública, os actos promovidos pelo estado decorrem na sua esmagadora maioria dentro de portas. A festa e as tolerâncias de ponto passam a ser olhadas com desconfiança e condenadas em nome do trabalho e da poupança. Novos símbolos nacionais são inventados e adoptados, em ruptura com o passado, e com eles surgem novos eventos protocolares.
Fonte: O Occidente n.º 429, de 21.11.1890
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