sábado, 5 de março de 2011

Cruciferário a cavalo
Os cortejos equestres praticados pelas casas reais, casa papal e universidades até inícios do século XIX eram ingratos para a nobreza de toga e para dignitários portadores de hábitos talares. Para se ficar confortavelmente sentado sobre a sela era necessário que as vestes fossem largueironas, pois de contrário prenderiam as pernas e tolheriam os movimentos dos pés nos estribos. Em situações pontuais, o dignitário sentava-se de lado, melhor dizendo, com as duas pernas deitadas para o mesmo lado, posição bastante usual quando desfilavam mulheres. No desfile de lado era conveniente que a cavalgadura avançasse a passo lento ou que fosse conduzida por um escudeiro pelo arreio. Convinha que os cavaleiros sobessem montar pois as mais das vezes levavam nas mãos cruzes, varas, maças, coberturas de cabeça e estandartes.

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