A Dra. Mary Waker na década de 1870 com vestes burguesas masculinas
Cheia de interditos fobias, a cultura burguesa ocidental teve francas dificuldades em lidar com o amor feminino às vestes masculinas manifestado por mulheres como Georg Sand, Amélia Bloomer e Waker. Estaria a mulher a perder a sua feminilidade, pondo em causa os valores burgueses da família, reprodução, ordem social, moral e jurídica consagrada nos códigos civis oitocentistas?
Os percursos da moda urbana da segunda metade do século XIX e as reformas das instituições confirmaram em plurímos momentos a progressiva masculinização da toilette feminina, seja consagrando trajes profissionais unissexo, seja propondo vestes práticas e funcionais, as últimas marcadas pelo despojamento da confecção e pela aproximação à uniformologia militar.
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