quinta-feira, 3 de junho de 2010

Lobas e balandraus


Alto dignitário do Império Otomano com veste talar de cerimónia
A sobreveste de cerimónia patenteada na gravura corresponde em linhas gerais à chamarra ibérica que teve expressivo uso na Univ. de Coimbra até à Guerra Civil de 1828-1833.
Dois dados a reter na visualização deste tipo de vestes: a) ao contrário do que pretendiam fazer crer os mais empedernidos adeptos do sistema burguês, no auge da cultura burguesa clássica mantinham-se em pleno vigor dispositivos vestimentários masculinos não coincidentes com a farda napoleónica nem com a casaca/fraque de abas de grilo que conferia aos prosélitos um curioso ar de grilos fardados; b) o protocolo diplomático aceitava os trajes nacionais de cerimónia não ocidentais como equivalentes à farda diplomática.

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