terça-feira, 25 de maio de 2010

Cerimonial e neo-cerimonial nas universidades do Coimbra Group após Bolonha[1]


-O Coimbra Group
-O Processo de Bolonha
-Heranças e tendências
-Novos desafios
-Critérios de análise
-Amostragem de situações (fotografias)


1. O Coimbra Group
Grupo de 38 universidades europeias criado em 1985


Objectivos:
-promoção interdisciplinar do conhecimento;
-influenciar o ensino superior na Europa;
-mobilidade dos estudantes;
-promover o Processo de Bolonha;
-promover o eLearning;
-oferta de scholarship/becas (Erasmus, Socrates);
-atribuição de prémios (Prémio Erasmus)
Endereço: http://www.coimbra-group.eu/


2. O Processo de Bolonha
(reforma universitária europeia implementada entre 1999-2010)

-adaptações curriculares
-adaptações tecnológicas
-reformas financeiras (problema da sustentabilidade à escala nacional e internacional)
-normalização das titulações/graus nas universidades dos países signatários (licenciatura, mestrado/master, doutoramento)
-mobilidade dos estudantes/alumni
-empresarialização do modelo de gestão:

-reforma e publicação de novos estatutos de tipo empresarial;
-criação de logo-marca (produção e comercialização de produtos=merchandising);
-marketing institucional (protocolo de tipo empresarial, televisivo ou cinematográfico);
-consagração de estratégias de fidelização de clientes (garantir novos alumni no 1.º, 2.º e 3º ciclos e na oferta de posgraduações);
-busca de apoios económicos/mecenato junto das regiões autónomas, empresas, fundações, associações, bancos e seguradoras;
-prática de políticas de concorrência entre universidades;
-maior controlo por parte do Estado
Saber mais: http://es.wikipedia.org/wiki/Proceso_de-Bolonia


3. Heranças e tendências
Tendências verificadas na identidade corporativa das universidades europeias entre a Revolução Francesa de 1789 e o Maio de 1968

-França, Espanha, Itália: abolição de cerimónias e de trajes; laicização e uniformização da indumentária e insígnias (ex: generalização da toga judiciária). O estado de direito, laico e burguês, afirma a sua primazia contra a Igreja Católica, ao mesmo tempo que tenta desacreditar os poderes periféricos e as instituições detentoras de património cultural multissecular;
-Inglaterra, Irlanda, Escócia: manutenção das tradições anteriores a 1789; processo de feminilização bem sucedido na segunda metade do século XIX
-Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca (países escandinavos): generalização de fraque masculino; cerimonial de tipo civil, reflectindo heranças do Império Romano (triunfo dos generais);
-Portugal, Alemanha, França: total abolição de cerimónias, trajes e insígnias após o Maio de 1968; retoma hesitante (Alemanha, França) e muito forte (Coimbra, Salamanca, universidades de Itália, Bélgica, Holanda);
-Polónia, Roménia, República Checa: após a Queda do Muro de Berlim (1989) forte retoma da tradição (Polónia, República Checa) e invenção de novos trajes/insígnias (Roménia, Alemanha, França)
-Espanha: intensa valorização das tradições universitárias (ex: Asociación para el estudio y la investigación del protocolo universitário: 1996 e ss., http://www.protocolouniversitario.ua.es/asociacion.jsp)


4. Novos desafios
Na primeira década do século XXI as universidades europeias foram confrontadas com novos problemas:

As empresas que gerem as universidades privadas estão em condições de se adaptar aos novos desafios emergentes face ao estado, aos seus associados, aos seus potenciais clientes e ao mercado globalizado?

Todas as universidades públicas licenciadas pelo estado estão em condições de oferecer cursos, instalações, corpo docente altamente qualificado e produtos culturais e científicos de acordo com as novas necessidades, reposicionado-se nos cenários da globalização?

Entre os principais factores de crise, importa destacar:

-crise do estado providência (welfare state);
-neoliberalismo e globalização da economia, dos mercados e dos produtos;
-fraca rentabilidade e produtividade científica de algumas universidades;
-falta de qualidade de instalações, laboratórios e de equipamentos tecnológicos;
-fossilização do corpo docente por motivos administrativos exteriores (bloqueios concursais) e de auto-reprodução interior (estratégias informais de boicote dos próprios docentes à renovação dos corpos docentes);
-baixa produtividade de alguns investigadores que em mais de 30 anos de carreira profissional se limitavam a publicar um número insignificante de trabalhos científicos;
-inexistência de instrumentos de divulgação da produção universitária, com a maior parte dos trabalhos de referência condenados a mecanismos de circulação restrita entre professores;
-em países como Portugal, tendência para a prática de trabalhos cientificamente ecléticos baseados na reprodução de obras de autores estrangeiros recebidas com anos de distância em relação à data de edição dos originais;
-no âmbito das ciências humanas, atitude de obsessão das elites universitárias portuguesas perante a historiografia francesa, em particular com a École des Annales;
-imposição e manutenção de escolas de investigação rigidificadas através do controlo continuado de alguns catedráticos que impunham aos seus discípulos temas limitados (Cf. estratégias de auto-reprodução da Noblesse d’État estudada por Pierre Bourdieu);
-fraca ou nula capacidade de rentabilização de riquíssimos patrimónios acumulados ao longo dos séculos como observatórios astronómicos, teatros anatómicos, museus de física, museus de ciências naturais, instrumentos científicos, jardins botânicos, bibliotecas, arquivos, artes aplicadas, arte móvel, edifícios multisseculares;
-resistência ideológica dos docentes formados no espírito dos sixties à economia do conhecimento, à sociedade da informação, à democratização dos assuntos de investigação, à transição dos paradigmas abolicionistas para os modelos patrimonialistas e de salvaguarda, e desconfiança perante os novos papeis (re)assumidos pela indumentária profissional, imagem corporativa e protocolo.


Soluções imediatas para os problemas enunciados?
-replicação da moda dos gestores formados nas business schools e nas management schools
-reprodução mediática do modelo de liderança dos treinadores de futebol (caso José Mourinho, estudado nas escolas de gestão)
-implementação de estratégias aguerridas para garantir a fidelização de novos alunos/clientes
-aposta na produção de merchandising/logomarca
-apresentação da investigação e dos novos diplomados como mercadorias (o marketing institucional ao serviço da lei da oferta)
-apropriação e replicação de eventos mediáticos pensados como novos instrumentos de construção da identidade corporativa
Exemplos: graduation ceremony de tipo norte-americano; Oscars de Hollywood, Palme d’Or de Cannes, Grammy Award, Bota de Ouro dos futebolistas; entrega de prémios a alunos, docentes e investigadores, em conformidade com o modelo empresarial, bancário e televisivo de auto-premiação: homem do ano/hombre del año, mulher do ano/mujer del año
-desmultiplicação dos instrumentos de ensinança: pós-laboral, e-learning, e-book, arquivos electrónicos, multilinguismo, cursos partilhados entre universidades diferentes, oferta de cursos intensivos não convencionais de curta duração (satisfação das expectativas da comunidade/clientes), benchmarking, bench learning, netiqueta, powerpoint.


A universidade concebida como empresa
As universidades passam a ser geridas como empresas inseridas num mercado global fortemente competitivo (neodarwinismo). Para garantir a sua própria sobrevivência, as universidades adoptam os métodos de gestão estratégica, para tanto analisando as suas forças, fraquezas e vantagens competitivas.
A aplicação do Balanced Scorecard visa implementar e gerir a performance estratégica para criação de valor público junto dos stakeholders/interlocutores:

-escolha da equipa e do líder (mister);
-análise do ambiente interno, externo e concorrencial;
-definição de uma estratégia competitiva num determinado cenário temporal;
-missão;
-visão;
-valores corporativos;
-objectivos estratégicos;
-objectivos operacionais;
-avaliação e monitorização de resultados;
-distribuição de prémios de desempenho aos funcionários e chefias mais fortes.


5. Parâmetros de análise
Com base na recolha de dados disponíveis nos websites e no ciberespaço intentámos um primeiro exercício provisório de sistematização de informação sobre o tipo de respostas que as universidades estão a construir.
Trata-se de uma leitura muito incompleta, marcada pela generalização e pelas lacunas resultantes da inexistência de informação actualizada. Com efeito, há universidades que estão a promover um trabalho consistente e continuado de renovação e de (re)construção da sua identidade corporativa, trabalho esse que nem sempre tem visibilidade no ciberespaço.


Respostas à crise/globalização no Coimbra Group
-DIVERSIDADE
: universidades históricas que continuam a praticar um património cultural e simbólico de tipo integrado ou completo, sem adesões à americanização (univ. anglo-saxónicas: Oxford, Cambridge);

-DIVERSIDADE: universidades históricas que nos séculos XIX e XX foram marcadas pelo abolicionismo (etnocídio), praticam um património cultural e simbólico incompleto radicado nos valores da diversidade e do multiculturalismo (ex: Coimbra, Salamanca);

-INÉRCIA: universidades históricas que a partir do Maio de 1968 abandonaram completamente, e ainda não recuperaram, o seu património cultural e simbólico (ex: França, e sobretudo Alemanha)

-MONOCULTURALISMO: universidades fundadas nos séculos XIX e XX, mais permeáveis à globalização, para as quais a americanização é considerada o único caminho a seguir.


Referenciais/referenciales Unesco
Como gerir as diversas propostas que visam construir e comunicar as identidades corporativas através da opção pela diversidade, inércia ou monoculturalismo?

Em primeiro lugar, é importante que o Estado respeite a identidade das universidades existentes no seu território. Uma simples imposição da lei das precedências pode constituir um autêntico exercício de violência imposto pelo poder político. Na verdade, as leis nacionais de precedências são elaboradas de acordo com critérios políticos, militares e diplomáticos, limitando-se a impor às instituições religiosas, académicas e civis o protocolo do Poder Executivo e do Poder Legislativo. A única forma de contrariar o ius imperii invocado pelo governo central ou pelas regiões autónomas consiste em as universidades elaborarem os seus próprios manuais de identidade corporativa e de fazerem perceber aos titulares dos cargos políticos e militares que as universidades devem ser respeitadas na sua própria casa. Na Europa temos o exemplo de universidades britânicas como Oxford, Cambridge e Saint Andrews, cuja forma de governo e cerimonial o estado respeita. Em Portugal, a Universidade de Coimbra tem lutado para que os poderes políticos respeitem as suas tradições e cerimonial, o que começa a ser cada vez mais difícil. A situação mais grave de falta de respeito pela autonomia das universidades ibéricas aconteceu na década de 1990 nas Canárias, quando o presidente da região autónoma fez uma lei que lhe concedia o direito de presidir a todos os actos públicos. O conflito eclodiu quando o presidente reivindicou o direito de conferir posse ao reitor da universidade local, atitude despropositada e abusiva que o Tribunal Constitucional de Espanha viria a declarar ferida de inconstitucionalidade.

Em segundo lugar, os actos públicos e privados promovidos pelas universidades (nos quais se incluem as distinções honoris causa a conferir a determinadas figuras públicas) devem respeitar as normas constitucionais, os direitos humanos, os valores democráticos e os grandes referenciais promulgados pela Unesco.
Se uma universidade optar por laurear honoris causa um ditador sanguinário, arrisca-se ao descrédito internacional e a ter que enfrentar violentas manifestações lideradas pelos seus próprios alunos.


-Declaration Universal sobre la diversidad cultural (2.11.2001)
-Convención para la salvaguardia del patrimonio cultural imaterial (17.10.2003)
-Convención sobre la protección y la promotion de la diversidad de las expresiones culturales (20.10.2005)


Continuidade do património institucional (cerimonial clássico)
A par da movida identitária observada em algumas universidades membros do Coimbra Group, continuam a ser praticadas cerimónias herdadas do património cultural material e imaterial multissecular.
Alguns exemplos:

-Principium/Abertura solene do ano académico/Apertura de curso/Rentrée Solennelle/Inaugurazione dell’ano accademico
-Tomada de posse do reitor/Possesion del rector e sua equipa de gobierno
-Actos de formatura/Graduación (licenciatura, mestrado/master), particularmente na Grã-Bretanha onde estes actos nunca foram abolidos
-Investidura de novos doutores
-Doutoramentos honoris causa
-Atribuição de prémios
-Cerimónias fúnebres
-Dies Academicus/Encaenia/Dia da fundação/Dia do patrono/Natalis Dies
-Festividades ciclícas alumni (charivari)
-Animação dos centros históricos: tuna, serenata, regata fluvial, passeio público doutoral, hábito talar académico (toga, toge, gown, hábito talar), toque de sinos/campanas, charamelas/chirímias)

Invenção de novas “tradições” no mundo universitário
Em algumas universidades do Coimbra Group assistiu-se durante a presente década à emergência de novas tradições académicas cujos horizontes estão em processo de consolidação. Noutras ainda, o património identitário multissecular é confrontado com a adopção de novas “tradições”.
Relativamente a esta linha de pesquisa, tornou-se possível sintetizar as seguintes linhas de força:

-cortejo público/parade/procesion academica anual dos reitores do Coimbra Group com trajes e insígnias;
-adopção de trajes para doutores de tipo norteamericano (cap and gown);
-realização da graduation ceremony de tipo norteamericano;
-cerimónias de diplomatura influenciadas pelos Óscars de Hollywood e programas televisivos;
-substituição do antigo símbolo de autoridade (sigillum) pela marca institucional;
-apresentação de página web com cores e grafismo de tipo empresarial (produção de manual de identidade gráfica);
-tentativa de retoma de antigas tradições (ex: Salamanca, revitalização dos actos de formatura/graduación de licenciados).


Análise de situações
-universidades detentoras de cerimonial muito rico e expressivo, marcado pela originalidade, diversidade, forte carga emocional e grande impacto visual: Oxford, Cambridge, Coimbra, Salamanca;
-universidades detentoras de cerimonial expressivo: Uppsala, Karlova, Edinburgh, Krakow, Bristol;
-universidades que apresentam cerimonial com alguma capacidade expressiva: Bolonha, Padova, Pavia, Siena, Tartu, Abo, Turku, Leiden, Groningen, Barcelona;
-universidades nas quais o sistema de protocolo parece ser pouco expressivo: Poitiers, Lyon, Montpellier, Iasi, Galway, Trinity College, Catholique Leuven, Tessalonica, Granada, Genève;
-universidades que patenteiam tradições alumni originais: Coimbra, Poitiers, Uppsala, universidades germânicas;
-universidades onde o antigo sigillum/emblema parece ter sido substituído pela marca corporativa: Barcelona (mantém o sigillum para uso interno), Bristol, Galway, Gottingen, Graz, Katholieke Leuven, Catholique Leuven, Lyon, Poitiers, Salamanca, Siena, Tartu, Tessalónica, Turku, Wurzburg e Abo;
-comunicação do cerimonial como instrumento de afirmação pública da imagem (sítio web, youtube, canal): Oxford, Salamanca;
-universidades que revelam excelente capacidade de comunicação de tradições anualmente praticadas pelos seus alumni no sítio web, no youtube, no canal oficial, através de links para organismos liderados pelos próprios estudantes: Oxford, Coimbra, Salamanca, Edinburgh, Uppsala;
-universidades que continuam muito marcadas pela influência do abolicionismo saído do Maio de 1968: Gottingen, Heidelberg, Jena, Wurzburg (universidades germânicas em geral, excepto Bonn que a partir de 2005 começou a realizar graduation ceremony com cap and gown)
-universidades que desde 2005 começaram a realizar a graduation ceremony de tipo norte-americano: Poitiers;
-universidades onde ocorrem diplomaturas de tipo empresarial/Oscars de Hollywood: Poitiers.

Referências
-Asociación para el estudio y la investigación del protocolo universitario, http://www.protocolouniversitario.ua.es/associacion.jsp
-Bolonia y la pedagogia, http://lahistoriadeldia.wordpress.com/
-CALDEIRA, Jorge – Implementação do balanced scorecard no Estado. Gerir a performance estratégica para criação de valor público. Coimbra: Almedina, 2009
-Coimbra Group, http://www.coimbra-group.eu/06_members.php
-Convención para la salvaguardia del patrimonio cultural inmaterial. Paris: UNESCO, 17 de octubre de 2003, http://www.unescodoc.unesco.org/images/0013/001325/1325405.pdf
-Convención sobre la protección y la promotion de la diversidad de las expresiones culturales. Paris: UNESCO, 20 de octubre de 2005, http://unesco.unesco.org/images/0014/001429/142919s.pdf
-Declaration Universal sobre la diversidad cultural (Unesco, 2.11.2001), http://portal.unesco.org/es/ev.php-URL_ID=13179&URL_DO_DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html
-Proceso de Bolonia, http://es.wikipedia.org/wiki/Proceso_de_Bolonia
-NUNES, A. M. – Cerimónia de formatura em Udine, http://www.virtualandmemories.blogspot.com (editado em 17.12.2008)
-Idem – O regresso da formatura em Paris, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 01.11.2008)
-Idem – Gand retoma a formatura, http://virtualandmemories.blogs.com/ (editado em 15.11.2008)
-Idem – Vida na Abo, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 17.01.2010)
-Idem – Vida na Tartu, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 29.01.2010)
-Idem – Vida em Pavia, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 30.01.2010)
-Idem – Vida em Padova, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 30.01.2010)
-Idem – Vida na Alma Mater Studiorum (Bolonia), http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 5.02.2010)
-Idem – Novas togas na Suécia (Malmo, Hogzkola, Blekinge Techiska, Vaxjo), http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 7.02.2010)
-Idem – Vida em Lund, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 7.02.2010)
-Idem – Vida em Bergen, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 12.02.2010)
-Idem – Vida na Jagiellonski, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 12.02.2010)
-Idem – Vida na Alma Mater Carolina, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 12.02.2010)
-Idem – Vida na Iasi, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 13.02.2010)
-Idem – Vida em Heidelberga, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 16.02.2010)
-Idem – Natalis Dies em Jena, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 16.02.2010)
-Idem – Vida em Graz, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 20.02.2010)
-Idem – Vida em Leiden, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 20.02.2010)
-Idem – Vida em Edinburgh, http://www.virtualandmemories.blogspot.com (editado em 7.03.2010)
-Idem – Vida em Bristol, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 7.03.2010)
-Idem – Vida em Geneve, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 11.03.2010)
-Idem – Vida na USAL, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 13.03.2010)
-Idem – Vida em Uppsala, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 14.03.2010)
-Idem – Vida em Cambridge, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 20.03.2010)
-Idem – Vida em Oxford, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 31.03.2010)
-Idem – Vida em Montpellier, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 5.04.2010)
-Idem – Vida em Poitiers, http://www.virtualandmemories.blogspot.com/ (editado em 6.04.2010).
[1] AMN. Comunicação apresentada na USAL em 21.05.2010 durante o IX EPU na USAL.

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