Equipa feminina de basketeball do Connecticut Agricultural College (actual Univ. of Connecticut), 1902. O distintivo da equipa é uma enorma letra de tecido recortada e pregada na camisola.
Conforme se pode aduzir pela visualização dos motivos adoptados em emblemas e pines por estudantes da Itália, França, Bélgica, Espanha e Portugal, a origem mais próxima deste costume parece radicar em distintivos militares e desportivos que os estudantes começaram a generalizar após a Grande Guerra de 1914-1918. Outra influência plausível poderá vir da arte sacra católica onde os santos e beatos eram figurados com determinados atributos (ex: a visão, Santa Luzia com os olhos numa taça).
Os referidos distintivos não seguem as normas heraldísticas nem estão minimamente em conformidade com a emblematística das universidades históricas onde existiam alegorias greco-latinas das faculdades e a partir dos respectivos atributos se minimizavam emblemas. Claro que uma coisa é a norma proposta pelas elites, outra coisa são as vivências. E aqui, se formos espreitar iluminuras medievais e pórticos de catedrais, logo veremos o quanto os saberes e as artes liberais cediam ao imaginário folclórico.
3 Comentários:
Meu Caro:
Antes de mais, parabéns pelo magnífico trabalho de investigação patenteado neste blogue.
O que me leva a escrever é o seguinte: Lembro-me de, nos meus tempos de Coimbra, se constar que chegou a usar um traje que em nada tinha a ver com a tradicional capa e batina. Assim, gostava que confirmasse esta informação e, sendo correcta, de me explicar a origem de tal traje e, ainda se possível, ver fotos do mesmo.
Muito obrigado pela atenção dispensada e votos de continuação dum excelente trabalho.
Responderei com todo o gosto, agradecendo que envie o respectivo contacto
O meu contacto é tiagomadureira@gmail.com.
Muito obrigado.
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