sábado, 27 de março de 2010

Bacharel em Artes Liberais, enverga toga talar e capelo guarnecido de pele de coelho. Amarra o rabo de cavalo da peruca com laçarote preto de veludo, regra de etiqueta secundada pelos estudantes de Coimbra.
Não deixa de ser curioso confirmar as liberalidades da moda académica masculina de setecentos (cabeleiras, luvas, bengalas, meias de seda bordadas, cabeleiras empoadas, pó de talco e carmim no rosto, sinaizinhos faciais de veludo, regalos de peles), numa conjuntura de proliferação de manuais estudantis portugueses de orientação regulamentadora e proibicionista.
Gravura de ca. 1770

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