sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009



Barrete de mandarim

A estrutura preta do chapéu nada tem de extraordinário, com a sua copa calótica e a aba revirada, a lembrar os barretes dos bispos da Etiópia e Roménia, e até os chapelinhos oitocentistas de feltro que as mulheres portuguesas da faixa atlântica usavam enfeitados com pompons e plumas. Porém, o florão e a ampla borla de seda carmesim permitem estabelecer comparações com o trabalho artesanal desenvolvido pelas bordadeiras de Coimbra na confecção das insígnias doutorais.

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