sábado, 24 de janeiro de 2009


Estudantes de Saragoça
Turma de alunos do curso preparatório de Direito e Letras, Zaragoza, ano lectivo de 1888-1890. As coberturas de cabeça oscilam entre o boné de pala (igual ao da Escola Agrária de Coimbra) e o chapéu de coco. Sobre o fato civil, o capote marca generosa presença. Não é fácil de responder se o capote foi considerado como traje académico na Espanha de oitocentos. O traje académico histórico foi oficialmente abolido pelo governo central em 1834 e em 1849 o governo promulgou medidas que instigavam os alunos a frequentarem as aulas em casaca burguesa preta, cartola e certamente capote. Assumido por diversas gerações académicas, e em diferentes universidades e seminários católicos, o capote nunca chegou a usar-se de forma generalizada, nunca foi internamente reconhecido pelas reitorias e nunca ocupou qualquer espaço no imaginário das tunas académicas espanholas. No presente, a memória deste traje parece ter-se esvaído.
Fotografia do acervo do Museo Internacional del Estudiante.

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