sábado, 24 de janeiro de 2009

Capote masculino
O capote integrou a indumentária urbana dos burgueses ocidentais entre finais do século XVIII e os inícios do século XX. Intimanente associado à toilette masculina oitocentista, e não raro completado por acessórios como as luvas, a bengala e a cartola, seria apropriado pela indústria de entretenimento para a composição de certos heróis popularizados como Drácula da versão hollywoodesca.
Não sendo originariamente um trajo académico, em Espanha o capote e cartola foram usados por estudantes universitários e seminaristas de Vich. Em Portugal, nos finais do século XX, o capote seria alvo de revitalização por estudantes e confrarias gastronómicas.
Exemplos de revitalização do património vestimentário, enquadráveis nas orientações internacionais propaladas pela Unesco e pelo ICCROM:
a) adopção como traje estudantil politécnico português, com experiências positivas em Beja, Portalegre e Bragança;
b) adopção, seguida de ampla divulgação na internet e em encontros periódicos, pelas Confraria Gastronómica da Panela ao Lume (Guimarães) e Confraria do Queijo da Serra da Estrela (Oliveira do Hospital).

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