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domingo, 26 de agosto de 2007

Hermes, Mercúrio

Mercúrio
Escultura do artista flamengo Artus Quellinus, século XVII, edifício do Palácio Real, Amesterdão. Representação completa com o capacete alado, sandálias/botas, caduceu, bode, galo e bolsa de moedas


Hermes, Hipno, Tanatos e o defunto Sarpédon
Vaso grego de ca. 515 A. C., acervo do Metropolitan Museum of Art


Hermes com o caduceu
Pormenor de um vaso grego, acervo do Metropolitan Museum


Hermes
Gravura publicada por Mara Pratt, "Myths of Old Greece", New York, 1896


Mercúrio esvoaçante
Bronze da autoria do escultor Giovanni da Bologna, 1580

Hermes com bolsinha de moedas
Bronze existente no Museu Pergamon, Berlim

Hermes calçando as sandálias


Hermes Ingenui
Cópia romana de original grego do século V A. C.. Acervo do Museu Pio-Clementino, Vaticano



Hermes

Trabalho escultórico de Lisipo, ca. 350 A. C., propõe um pré-adolescente minimalmente identificado pelas sandálias aladas. A juventude do modelo masculino não deixa de lembrar o "David" de Donatello (ca. 1430-1440).

Hermes/Mercúrio é considerado o patrono dos antigos cursos técnicos de comércio, institutos de comércio/contabilidade e instituições superiores de Economia. O seu emblema ocorre em motivos ornamentais de pastas estudantis, decoração de fachadas de estabelecimentos comerciais e selos de associações comerciais.

Filho de Zeus e de Maia, Hermes era frequentemente pintado e esculpido como um jovem deus munido de capacete redondo alado, botas aladas e caduceu rematado por asinhas, em cuja haste se enrolavam duas serpentes copulantes. Menos frequentes serão as representações de uma bolsinha de couro com moedas, numa das mãos do deus, e de animais como o galo, o bode ou o cordeiro.

Mensageiro dos deuses e condutor das almas enviadas ao Hades, Hermes estava associado ao comércio, riqueza, fortuna, latrocínio e hermenêutica.