Símbolo da Farmácia/Hygieia
Grande parte dos símbolos adoptados pelos estudantes universitários em emblemas, crachás, anéis de curso, t-shirts, motivos em prata para pastas, é fruto de decisões amplamente espontâneas, surgidas a pretexto e contexto de jantares de curso e preparação de carros alegóricos. Estas tomadas de decisão discentes mais se fazem sentir no cosmos politécnico, campo onde cores e emblemas são inventados e circulam sem caução institucional.
No caso da História, Clio e a Esfinge egípcia poderão ceder arbitrariamente o lugar a um capacete militar sobrepujado por duas espadas cruzadas e, em listel, a célebre frase proferida por Júlio César na Gália.
Em Economia, Mercúrio e o seu caduceu alado podem ser alegremente omitidos em função do Cifrão lançado pelos estudantes da Faculdade de Economia da Universidade do Porto na passagem da década de 1950 para a de sessenta. Em Farmácia, uma serpente e uma palmeira avistadas na placa luminosa de um estabelecimento farmacêutico podem tornar-se alvo de apropriação e ser tomadas por signos substitutivos de Hygieia.
Quem acha que já viu tudo, quando confrontado com o à-vontade e discricionaridade com que são inventadas cores e emblemas para cursos (não raro à margem de qualquer decisão oficial tomada por um Senado ou órgão de direcção), nada melhor do que espreitar o modo displicente como os norte-americanos fizeram colar na imagem da Medicina o caduceu de Mercúrio
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