sábado, 25 de agosto de 2007

Hygieia e Esculápio
Este relevo, do período greco-arcaico, mostra o deus da Medicina, Esculápio, e sua filha Hígia ou Hygieia. Na civilização helénica, Hygieia aparece frequentemente ao lado de Esculápio. Simboliza a arte de conservar a saúde e em épocas ulteriores tenderá a congregar na sua pessoa os poderes de sua irmã Panaceia (a arte de curar).
Hygieia costumava ser representada em figura de uma jovem grega, com os cabelos apanhados, vestindo chiton e túnica talar, com uma serpente enrolada no corpo e uma taça ou almofariz numa das mãos. As representações oscilam entre as posturas erectas e as entronizações solenes. Nalgumas situações, Hygieia nutre a serpente, cuja cabeça se inclina para o interior da taça. Noutros casos, a jovem tem aos pés o misterioso Génio da Convalescença, Telésforo.
Hygieia teve culto em Epidauro, Corinto, Cós e Pérgamo. O referido culto persistiu no Império Romano, sendo Hygieia rebaptizada com o nome de Salus. A Salus Pública Romana teve direito a templo e culto anual no Quirinal (festividades de 30 de Abril), conjuntamente com outros deuses. Foi frequentemente representada em mármores copiados da Grécia, relevos e moedas. Na civilização romana, Hygieia/Salus, chegou a ser figurada com atributos colhidos na Fortuna, em particular o globo e o leme.
Hygieia é a alegoria da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, cuja cor distintiva é o roxo forte. O seu emblema abreviado é constituído por uma serpente enrolada numa taça ou num almofariz, embora espontaneamente predominem e circulem figurações à base da serpente+palmeira.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial